A Revolução do Trabalho – 6 Tendências para Liberar o Potencial das Pessoas nas Organizações

Written by adriano

Esse ano, um dos maiores eventos de Recursos Humanos e Tecnologia do mundo trocou seu nome: de HR Tech World para Unleash. O que significa esta transformação? Ela mostra que os organizadores do evento querem ir além, de um nome focado em tecnologia para outro que coloca em evidência a revolução das pessoas impulsionada pela tecnologia. E com certeza, a real transformação das organizações será a que proporcionará o poder de liberar a capacidade de que os profissionais precisam para alcançar seu potencial máximo.

Com as tecnologias de ponta e a inteligência artificial em ascensão, este ano, no evento foi testemunhado uma profunda reflexão do que isso realmente significa para a humanidade enquanto a analise de como podemos trabalhar junto com as maquinas. Nada disso é novo, mas o assunto foi observado com uma enfase muito mais profunda sobre estas questões.

Portanto, a profissão de dois dos principais oradores no evento não foram surpreendentes: Ester Perel, uma psicóloga, e Matthieu Ricard, um monge budista. Eles estiveram com outros oradores proeminentes como Josh Bersin, um analista e Andrew Keen, um empreendedor.

Este foram 6 das mais interessantes tendências que estes gurus discutiram:

  1.  O retorno do Elemento Humano

    Como dito anteriormente, dadas outras formas de inteligencia que estão entrando no ecossistema de trabalho, como a inteligência artificial, os humanos acabam sendo questionados sobre sua identidade como espécie e acabam retornando para os valores mais primordiais afim de encontrar algo que nos torne diferentes. Neste contexto, Andrew Keen disse em sua apresentação sobre “Humanos trabalhando na era digital” que o que nos diferencia neste mundo tecnológico, além do fato de que nós envelhecemos, é a nossa capacidade empática.

  2. Confiar em. Você deve aprender a confiar.

    Todos os influenciadores do evento concordaram nesse ponto. Josh Bersin falou de uma crescente falta de confiança entre os indivíduos, algo que a psicóloga Esther Perel disse estar criando raízes no mundo cada vez mais individualista que nos rodeia. Para ela, a autonomia foi imposta sobre a interdependência, como é o caso da competição versus colaboração. Talvez seja hora de favorecer o último para obter melhores resultados.

  3. O poder da compreensão e do altruísmo.

    Um dos pontos fortes desta edição do Unleash foi a presença do monge budista, Matthieu Ricard, que endossa uma das tendências mais valorizadas no mundo do trabalho: a meditação ou a atenção plena. Atingir o equilíbrio e a felicidade pessoal é essencial para compreender as pessoas à nossa volta e para criar um ambiente ideal em todos os aspectos. Para fazer isso, é necessário aprender a lidar com as pessoas e não apenas com números e resultados, uma vez que não é possível fazer com sinceridade se estamos buscando um objetivo egoísta.

  4. Experiência do empregado.

    As empresas estão cada vez mais preocupadas em oferecer uma boa experiência ao funcionário, como mostram os estudos que Josh Bersin compartilhou conosco durante sua palestra “Desdobramentos tecnológicos do RH para 2019”. Estes também revelam como o papel da lealdade cresceu sutilmente, algo que poderia adquirir relevância ainda maior ao colocar as pessoas no centro de qualquer organização. Essa centralidade de funcionários deve combinar sua felicidade pessoal, sua integração em equipes de trabalho e, mesmo que pareça secundária, seu bem-estar físico. Tudo isso leva a uma produtividade sustentável e ao envolvimento favorável dos funcionários da empresa.

  5. Conversas estão no centro de tudo.

    Todos os palestrantes do Unleash 2018 concordaram com a necessidade de humanizar as relações de trabalho. Isso envolve fundamentalmente: comunicação. Prestar atenção em como expressamos nossas idéias, como nos adaptamos a nossos interlocutores para ter relacionamentos dinâmicos sem nos isolar em nossos pontos de vista, e enfrentar os problemas face a face, tudo isso implica uma mudança vital nas equipes de trabalho e, assim, na ambiente de trabalho.

  6. A importância de habilidades macias.

    Ao colocar as pessoas no centro, o currículo formal se abre para dar lugar a outras habilidades sociais ou vitais mais importantes. Saber administrar conflitos, entender as situações de companheiros de equipe, oferecer alternativas criativas ou até mesmo responder com gentileza – tudo isso começa a ser peça importante ao entrevistar candidatos, como ressaltou a psicóloga Esther Perel em seu discurso “Onde devemos iníciar? O futuro do local de trabalho: como bons relacionamentos promovem o bem-estar e o sucesso ”.

Em suma, no evento Unleash Amsterdam 2018, vimos que a tecnologia é um dado dentro do RH, mas agora, mais do que nunca, devemos colocar o funcionário no centro de todos os processos e saber como usar a tecnologia para melhorar suas vidas, porque No final do dia, eles são o ativo máximo de uma empresa.

Texto Original: Unleash 2018 Amsterdam, The Work Revolution – 6 Trends for Unleashing Human Potential in Organizations

adriano

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